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Ainda que seja moinho sem vela, pintor sem tela...
mó sem fulgor, pincel sem cor...
Saberei sempre ser braço que do vento faz regaço...
e que do azul do mar faz traço...
Pois se o mar é alma que da inquietude faz calma...
a areia é pó, tristeza desfeita pelo meu coração, minha mó.
17 comentários:
Que houvesse sempre um moinho por perto para desfazer todas as tristezas!!!muito bonito!abraços!*
Que bonito. Consegues captar a essência das coisas mais simples e dar-lhes uma alma...
Faes-nos sentir qual D. Quixote a arremeter contra o moinho, não para o destruir, mas para que ele nos acalme...
Beijos.
como cresci em Queluz, junto a umas boas dezenas de moinhos já desactivados, mas ainda reconhecíveis, a fotografia traz-me recordações da infância...
(hoje todo esse espaço está ocupado com caixotes da construção civil suburbana)
"Saberei sempre ser braço que do vento faz regaço" ... Que beleza de verso,no meio de outros tantos de igual beleza. Belo poema, como, geralmente, são os seus, querida Teresa. Um beijo afetuoso.
Olá Tb
E como rimaste!
Está lindo este poema.
Beijinhos com carinho
Moinho sem vela, pintor sem tela? Não!
São os valores de alma que acolhem inquietudes várias e que amainas com essa mó de sentido único, que não é de pedra, nem tão pouco azul do mar, é de matéria e cor como qualquer grande coração.
Bem-hajas
Enorme abraço.
E pelos vento e versos e lá se foi a moça... Belas palavras doces sentidos...
Sempre que vejo um moinho, me lembro de dom quixote e dos versos do querido Paulo Leminsk:
moinho de versos
movido a vento
em noites de boemia
vai vir o dia
quando tudo que eu diga
seja poesia
Beijo doce na alma moça poetisa.
:*
estive a ler de lá de baixo até aqui. é a primeira vez que cá venho
gostei do que li, principalmente deste
bom dia
Se há coisa que a tua escrita não seja é mó sem fulgor e o teu pincel vive carregado de cor. Usas as palavras como o pintor a cor e consegues dar vida enm tudo o que tocas.
bjs
Obrigado pela Visita! Posso voltar?
Um bjinho e bom Wk
Cris
Bom fim de semana!!!***
FANTÁSTICO!
(Aplaudo de pé!)
É bom que tenhas a tua mó sempre afinada.
Bonitas, as tuas palavras a propósito de um moinho.
Bom fim-de-semana.
Beijos.
"Ainda que seja"... Lindo, Tereza Poeta.
Um abraço afetuoso do,
Bosco
Parei aqui por acaso..e que feliz acaso.Adorei o teu espaço!
Adorei o teu texto, adoro moinhos...
Vou voltar espero que não te importes.
bjinhos e bfs
Os moinhos de vento do nosso Quixote, sempre me fascinaram mais que as realidades das nossas consciências! Nunca me senti Pancho!
Saudações infernais!
Querida Teresa!
Curto e maravilhoso este teu poema.
Do melhor que tens feito.
Muito bem!
Um destaque também para a foto (que desta vez não tem água!).
Obrigado pela tua visita e comentário.
Beijinhos
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