25/04/11

Liberdade!

Festejar efemérides é, acima de tudo, permitir exigindo, que se cumpram os objectivos.
Que re.nasça em crescendo a esperança!
 
 
Imagem da net.

21/04/11

A rã

Há muito que vivia ali, sempre debaixo de água para passar despercebida.
As pedras eram a sua companhia. Solitárias e caladas apenas se olhando como quem sabe o lugar das coisas.
De quando em quando ouvia o chilrear dos pássaros que se misturava com as vozes dos humanos que por ali se deliciavam mergulhando nas águas do rio onde vivia.
Era nessas altura que sentia uma grande curiosidade e vinha à tona, lenta e timidamente espreitar o que se passava e por ali ficava, meio dissimulada pelas madeiras e ramos que lhe serviam de protecção. Usava de mil cautelas, pois já tinha ouvido uma conversa, sobre os humanos gostarem de se banquetear com as suas pernas.
Nessa altura, o seu coração de rã, já de si tão pequenino, ainda mais se encolheu pensando que poderia acabar, assim panada, no prato de alguém.
Graças ao seu cuidado, já tinha assistido ao passar de Verões, altura que atraía muita gente aquele local, a que ouvira chamar Praia Fluvial e que enchiam o ar com barulhos estranhos, fumo de brasas e odores de comidas várias. Nessa altura, os seus cuidados teriam de ser redobrados pois a água ficava povoada de crianças e pais brincando e mergulhando, como ela, dentro do Rio, numa amálgama de pés, mãos, braços e corpos.
Estava sempre desejosa que chegasse o Inverno, que trazia consigo a paz e o sossego, a água do rio ficava mais quente e caudalosa, o que permitia às ervas crescerem tapando uma grande quantidade de pedras que lhe serviam de abrigo.
Foi numa destas espreitadelas curiosas que eu a apanhei, não para lhe comer as pernas, mas sim, para a fixar na imagem e trazê-la até vós.

01/04/11

Repouso


Deixa descansar as minhas asas na concha das tuas mãos...

Foto de mão amiga que agradeço.