
Hoje deparei com este excerto da Sophia que tanto admiro, que povoa a minha imaginação de criança, o meu mundo tão só meu e que aqui trago hoje para partilhar
“Num deserto sem água
numa noite sem lua
num país sem nome
ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua”.
...e dei por mim a deixar abrir a fenda por onde passam as recordações...
as recordações do nosso amor.
Aquele pleno, onde todas as outras pessoas se diluiam e tu eras o sol absoluto, num firmemento onde só tu brilhavas e todas as outras estrelas eram de segunda grandeza. Onde ficávamos unidos mum abraço profundo, completamente esquecidos do resto do mundo!
Assim esquecidos...assim abraçados...assim saboreando... assim inebriados... assim...Lembras-te? Será que guardas dele alguma recordação?
Será que a Sofia sabia também, o viveu também, o sonhou, o idealizou, pois sobre ele, cantou!?
Será que ela também sabia...?????
foto R.