25/07/14

Solfejos



Sei de um país

onde um maestro rege

há muitos anos

com batuta falsa

e compassos desacertados

para o público,

mas os membros da orquestra

Afinados

seguem-lhe todos os solfejos.

6 comentários:

Evanir disse...

Um abraço pelo dia do escritos e
um feliz final de semana.
Beijos..Evanir

Nilson Barcelli disse...

Eu também sei desse país...
Gostei do teu poema, muito assertivo para os tempos que correm.
Teresa, tem um bom fim de semana.
Beijo.

Mar Arável disse...

Há desconcertos assim

Graça Pires disse...

Conheço esse país. Um país de mágoa e de esperança (?)...
Muito belo, amiga.
Um beijo.

jorge esteves disse...

E, como (bem) cantava o Chico:
(...)O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela (...)
Mas não: esse apropriado poema fala-nos é de outra fan(tástica)farra...
Abraço.

Parapeito disse...

pois é...pois é...eles continuam a dar-nos música.
Gosto, gosto deste Solfejos.
abraço***