20/04/20

Acordares


Pouco passava das cinco e meia da manhã quando os olhos se lhe abriram de repente sem saber o que a tinha acordado.
Já bem desperta, à procura de saber o porquê daquele despertar repentino, acudiu-lhe uma vontade de escrever, o que lhe era natural àquela hora matinal.
Abriu o livrinho de cabeceira, seu companheiro de viagens e aventuras e começou a escrever. Escreveu, escreveu, escreveu, num completo frenesim preenchendo todas as folhas em branco. Sentiu-se satisfeita. Quando o dia chegasse iria passar tudo para o computador.
Deitou-se de novo fechou os olhos e adormeceu para sempre.

2 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...


...quase uma despedida?!

ou mesmo!

:)

Parapeito disse...

Será então que não devemos deixar para amanhã, o que devemos escrever hoje ?
Gostei.
Abraço**