Dobrada pela cintura,
foucinho na mão,
Cortas com desvelo
pedaços de Primavera
que carregas à cabeça
Sabes da cor
De tão preciosa carga
Não lhe conheces o nome,
Apenas o cansaço e suor
Da urze e da carqueja, conheces a flor,
Sorris,
Sabendo apenas
Que irá ser conforto de estômago e corpo
De outros seres,
Que conheces pelo nome,
e te irão um dia também
mitigar a fome.
Sorris do cansaço que negas ter,
Sorris do peso da Primavera
Que negas sentir,
Sorris apenas
E segues o teu caminho
Indiferente
Ao meu olhar que se orvalha...
Uma menina que encontrei nas minhas deambulações e a quem tirei uma foto com a sua autorização. O rosto ficou na sombra com um propósito. Por isso a coloco aqui.grata!
8 comentários:
palavras bonitas...e a foto é uma ternura (tua)
chegou a Prima... a prima... a primane* :))
brisas mansinhas para ti****
ternura nas palavras e na fot.
beij
linda foto, lindo poema.Beijos linda, ou deverei dizer Bonita :)?
O poema já é primaveril e belíssimo. A foto é um achado teu, muito a propósito.
Gostei, querida amiga.
Beijos.
Imagem e poema dizem-me muito...e a forma é doce, como a Teresa sabe ser.
Beijinho
R.
A Primavera quere-se a sorrir.
Pelas bonitas palavras, que como as tuas, reclamam o seu renascer.
Primavera a querer brotar nos lábios da infância...
Beijo
Quando a ficção se torna realidade
apetece amar melhor as palavras
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